Publisher's Synopsis
Nos últimos anos, o grande aumento da importância relativa das Organizações Sem Fins Lucrativos, também designadas por Organizações da Sociedade Civil, em áreas fundamentais como a saúde, a educação, os direitos humanos, a cultura e outras, implica uma maior responsabilidade na liderança e gestão destas organizações. Estas organizações têm também diversificado o seu âmbito de atuação, passando de áreas mais tradicionais como a saúde e a educação, para áreas mais inovadoras como o desenvolvimento de energias alternativas em populações isoladas ou a avaliação das forças policiais. Hoje, não há praticamente nenhuma área do desenvolvimento humano em que estas organizações não intervenham ativamente. Tudo isto favorece um maior escrutínio, tanto dos seus próprios stakeholders como do público em geral. De facto, o escrutínio por parte dos stakeholders é normalmente bastante justo, uma vez que normalmente têm mais informação sobre a organização. Por outro lado, o público em geral está muitas vezes mergulhado em preconceitos, positivos ou negativos, que alteram a possibilidade de chegar a uma conclusão válida e fundamentada sobre o seu trabalho. É aqui que a transparência e a prestação de contas se tornam decisões estratégicas decisivas para a credibilidade do sector não lucrativo.