Publisher's Synopsis
Esta obra reúne duas obras distintas. A primeira, sobre Romanos, já foi antes publicada. Agora, faço a reunião daquela primeira obra com o comentário sobre a Carta aos Gálatas e apresento os dois comentários num mesmo volume.
A demanda para este procedimento decorre do fato notório de que estas cartas do apóstolo Paulo são fundamentais para a pregação evangélica. Gálatas e Romanos se iluminam mutuamente. Este forte vínculo teológico foi percebido no movimento da Reforma ocorrido na Europa no século XVI. Mas, apesar da enorme contribuição do movimento reformatório, a publicação de novas obras que ressaltam a hermenêutica semipelagiana e calvinista em relação ao tema da fé em Cristo, apontam para a insuficiência da abordagem em relação à teologia do apóstolo Paulo.
De modo incisivo, apontamos que a teologia elaborada pelo apóstolo Paulo de fato não se tornou vitoriosa na história da Igreja. A simplicidade da força da teologia paulina esbarrou em diversas dificuldades compreensivas postas, inclusive culturalmente. A liberdade do evangelho, pontuemos assim, é algo simples na teoria. Na prática, as pessoas preferem estar aprisionadas.
Ademais, apesar de existirem outras importantes cartas de Paulo que poderiam compor um volume de comentários afins, a reunião de análise teológica destas duas Cartas entendo ser extremamente importante pelo tema que é apresentado. Romanos é uma carta mais "pensada" e Gálatas é uma carta em que transborda, com precisão, o tema do evangelho que está sendo anunciado por Paulo. São cartas viscerais da teologia, se é possível falar deste modo.
Estes comentários, escrevi para o leitor. Que da leitura haja confronto com as interpretações superficiais dos textos bíblicos. Que a teologia do apóstolo Paulo seja provocativa e principalmente, libertadora. Este mundo vive sob muitas correntes enormes e pesadas e mais do que nunca é preciso anunciar a liberdade do evangelho. Estas correntes aprisionam as pessoas em torno do dinheiro, da sexualidade, das crenças, do medo. Evangelho de Jesus é libertador de todas as cadeias e isso é fundamental anunciar. Eis aí a motivação de escrever estes comentários.