Publisher's Synopsis
As boas práticas em contexto pedagógico são transversais a todos os ensaios que ora se apresentam, embora de um modo onde se desenham figurinos mais ou menos explícitos. Com efeito, o uso real de boas práticas adquire nos nossos dias, na sociedade da comunicação, um significado muito especial, ao exigir-se aos sujeitos uma participação ativa na polis, onde possam agir e intervir nas várias situações da comunicação, numa pluralidade de contextos e funções que o século XXI vem oferecendo. É, por isso mesmo, que, no processo educativo se exigem hoje, no âmbito do ensino aprendizagem em todos os níveis de ensino, estratégias/atividades assentes em boas práticas, que podem fazer a diferença nesta realidade cultural, ao definirem-se linhas gerais de atuação que favoreçam o normal desenvolvimento numa sociedade como a atual.
A utilização das tecnologias impõe igualmente um saber-fazer específico, ao configurarem perfis diferenciados naqueles que as utilizam, num constante jogo de continuidades e descontinuidade. Assim sendo, exige-se ao docente um saber-fazer que vai além das competências específicas em determinados campos do conhecimento, investindo na motivação dos estudantes, ao utilizar sem receio a sua própria visão do mundo, quando leciona os conteúdos programáticos.
Do professor, espera-se que seja portador de vários domínios do saber, cujas vertentes são interdependentes entre si: o saber resultante da dimensão teórica; o saber-fazer, fazer assente na práxis; o ser, emergente da sua ação crítica.
Na obra em análise, estando nós conscientes da importância desta tríade, centramo-nos essencialmente no saber-fazer, onde ecoam, de modo intencional, boas práticas, todas elas construtivas e reconstrutivas na formação do estudante.