Publisher's Synopsis
As galerias se abriam no interior como as entranhas de um gigante, as entranhas de um leviatã, qualquer palavra era ampliada em ecos fantasmagóricos. Morcegos revoando geravam um ruflar de asas, aterrador. Aterrador, pois eles temiam o desconhecido, aquela caverna poderia ser o portal de alguma base do Cavalo Marinho ou de outras Ordens. Eles sentiam um pulsar eletromagnético muito forte, como se algo estivesse segundo eles, prendendo a mente e a alma deles. A trilha dos ratos do banhado levava a uma caverna interna com um lago subterrâneo, uma água translúcida e muito pura, era a solução para a sede. Sama cansado de dormir na rocha começou a cortar folhas de palmáceas na mata ao sopé da montanha e fazer um leito para eles enfrentar a noite. Eles viram uma jaguatirica nos arbustos, observando a região. Albas atirou sobre uma paca que estava comendo umas frutas desconhecidas para o grupo. Ela foi morta com um tiro da pistola Borchardt na cabeça, seria o jantar do grupo na ilha remota. Pesquisando as câmeras interiores da caverna eles acharam uma decorada com símbolos geométricos pintados em vermelho, certamente era uma prova que havia indígenas na região, ali devia ser um lugar de culto, um lugar sagrado. Eles resolveram acampar na primeira caverna e começaram a preparar a carne da paca para assar, encontrando um lugar na caverna com boa circulação de ar para que não fossem sufocados pela fumaça.