Publisher's Synopsis
A ficção de futebol é um exercício difícil, especialmente porque a realidade do esporte parece mais interessante do que qualquer história inventada. Um baú gigantesco de histórias fantásticas de futebol pode ser encontrado nas Copas do Mundo, competição máxima do esporte. Os inúmeros empates e as vitórias por 1 a 0. A cusparada em Rudi Voller. A estrela chamada Claudio Caniggia. Os problemas de Lineker. A água batizada do Branco. As dúvidas de Sebastião Lazaroni. Costa Rica jogando de Juventus. Toto e a esperança italiana. A última Copa de União Soviética, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Essas histórias se transformam em estórias narradas em 52 microcontos em Empate na Itália. Esses microcontos são um misto de conto e crônica Assim, as fronteiras entre fato e ficção não são postos por uma condição de Realismo Fantástico, mas sim por uma escolha de que "quem conta um conto, aumenta um ponto". As histórias aqui, então, são também estórias sobre a Copa do Mundo de Futebol de 1990, realizada entre 08 de junho e 08 de julho daquele ano em doze cidades italianas. São elas: Roma, Mião, Nápoles, Turim, Bari, Florença, Cagliari, Gênova, Verona, Udine, Bolonha e Palermo. Para fins formais, os microcontos possuem exatas 100 palavras. Esse gênero textual, em língua inglesa, é conhecido como drabble. Isso reforça o exercício criativo posto para (re)contar os 52 jogos que formaram a competição que tornou a Alemanha tricampeã do mundo. Este é o décimo-quarto livro de vinte planejados, todos seguindo o mesmo preceito. Seja dentro deste volume, seja no contexto completo das obras, há de se ter um caleidoscópio daquilo que o futebol tem de melhor: suas pequenas histórias.